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Você foi minha doce sanidade quando a loucura me açoitava sorrindo.
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Autor: Thiago Delano, (Fragmentos).
4 de fev. de 2016
18 de dez. de 2015
25 de out. de 2015
1 de mai. de 2015
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Ela achava difícil abrir os braços e me apertar forte enquanto eu tremia de medo. Talvez essa fosse uma das minhas futuras responsabilidades; ensiná-la o valor de um forte abraço. As pessoas crescem e aprendem a abraçar mas, entender o seu real valor é uma tarefa muito árdua quando já se é adulto.
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Autor: Thiago Delano, (Fragmentos).
12 de abr. de 2015
8 de mar. de 2015
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Me matei mil vezes e renasci em todas elas. Fiz os mais altos vôos e acabei sujando meus pés com a mesma lama de sempre. Voei alto com a cabeça baixa. Caminhei voando por dentro. Cometi os erros que jurei nunca cometer e acertei quando jamais pensei ser capaz. Fugi dos moldes e me talhei com maestria. Então não me obrigue a renascer outra vez, eu levaria dois segundos pra isso.
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Autor: Thiago Delano, (Fragmentos).
28 de fev. de 2015
20 de jan. de 2015
4 de jan. de 2015
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Já era noite e Selma seguiu descalça. Pisando em pedregulhos que lhe ardiam os pés, apoiava-se desajeitada em um galho de árvore que arrancara sabe-se lá como e chorava. Uma leve brisa secava suas insistentes lágrimas. Já sem fôlego, fez uma pausa na caminhada e retirou de um dos bolsos da jaqueta suja e rasgada uma pequena foto do filho Artur; sorridente, de cabelos loiros e de olhos arregalados. Inspirou fervorosamente duas ou três vezes e seguiu.
Selma andou exatos 15 quilômetros e caiu. Nenhum sinal de ajuda, nenhuma casa por perto, nenhuma estrada que passasse por aquela região ou qualquer outra opção de resgate. Seus pés sanguinolentos latejavam no ritmo acelerado do seu coração. Sentiu o medo ir embora mas foi-se também a sua coragem. Largou o apoio de madeira que ainda carregava e ficou ali, olhando o céu com a esperança de que dele descesse uma mão que a guiasse segura pra casa. Desmaiou.
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Autor: Thiago Delano, (Fragmentos).
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